(Em Reforma)
Localizados na área central de Caruaru, em um dos anexos do Espaço Cultural Tancredo Neves, o Museu do Barro “Espaço Zé Caboclo” e o Museu do Forró Luiz Gonzaga mostram o que temos de mais tradicional e rico quando falamos de artesanato em barro e em forró na nossa cidade, sendo ambos verdadeiras vitrines da cultura regional. O acervo dos museus são incrivelmente ricos e bem conservados, apresentando belas amostras tanto em aspectos materiais quanto imateriais e também peças em barro de arte figurativa, decorativa e utilitário-decorativas, além de quadros que retratam a cultura popular.
Os museus estão divididos nas seguintes salas: Luiz Gonzaga; São João e artistas caruaruenses; Elba Ramalho; Mestre Vitalino e Família; Artesãos do Alto do Moura; Abelardo Rodrigues; Pinacoteca Luisa Maciel; e uma sala para exposições temporárias.
Endereço:
Espaço Cultural Tancredo Neves (Praça Coronel José de Vasconcelos, 100, Centro)
Visitação:
de terça-feira a sábado, 9h às 17h. Domingo, 9h às 13h.
(Em Reforma)
A partir de 1935, em Caruaru, foi fundada uma fábrica para a retirada da fibra do caroá, uma vegetação típica da caatinga. A antiga Fábrica de Caroá foi uma das impulsionadoras da economia da cidade na época e, hoje, dá espaço para um importante museu da cidade com um acervo composto por painéis que contam a trajetória da fábrica, da vida de seu fundador, José Vasconcelos, além de painéis explicativos do processo que era realizado na fábrica.
Lá é possível observar o maquinário que era utilizado na época de funcionamento da fábrica como a metradeira, a fiadeira e a máquina utilizada para os testes de resistência do fio, além de diversos itens que faziam parte desse universo como carretilhas, bobinas, depósitos de couro para guardar os carretéis e a própria planta do caroá com amostras da sua fibra. Ainda no acervo, há o mobiliário da sala do presidente da fábrica com o relógio de ponto, telefone, máquina de datilografia.
Endereço:
Espaço Cultural Tancredo Neves (Praça Coronel José de Vasconcelos, 100, Centro)
Visitação:
de terça-feira a sábado, 9h às 17h. Domingo, 9h às 13h.
O Museu do Cordel foi idealizado e fundado em 1999 pelo cordelista caruaruense Olegário Fernandes da Silva (1932 - 2002) como um local de homenagem a este tipo de literatura popular tão importante para nossa história. Olegário descreveu em literatura de cordel as ficções nordestinas, mas também os acontecimentos reais do cotidiano, como bem demonstram dois de seus títulos: “O homem que casou com uma Jumenta” e “O Atentado terrorista e o nosso sofrimento”.
No acervo do museu, constam mais de 10 mil cordéis e xilogravuras, além de uma máquina manual de 1954 usada para a confecção de livretos de cordel. Hoje, o museu é dirigido por Olegário Filho, professor de História e também cordelista, dando continuidade ao legado do pai.
Endereço:
Parque 18 de Maio, Centro
Visitação:
De terça a sexta, 8h às 17h e sábado 8h às 13h.
Em 1924, foi inaugurado, na área próxima àquela ocupada pela feira, um prédio para abrigar o mercado de farinha da cidade. No entanto, em 1992, com a transferência da grande feira para outro local, o prédio passou a ser o Memorial da Feira, onde se tinha acesso à história da Feira de Caruaru.
Em 2009, o espaço passou por uma reforma estrutural e uma revitalização para receber um acervo ampliado e contar a história política, social, cultural, religiosa, econômica e esportiva do município. Por esse motivo, o local passou a ser chamado de Memorial da Cidade de Caruaru.
Lá, a história da cidade é apresentada ao visitante através de painéis fotográficos e objetos de personalidades que contribuíram de forma significativa com o desenvolvimento do município.
Endereço:
Rua Duque De Caxias, 1000, Centro
Visitação:
De terça a sexta, 8h às 17h e sábado 8h às 13h.
(Em Reforma)
Dentro do Parque 18 de Maio, área onde hoje se encontra a Feira de Caruaru, foi inaugurada ainda em 1973 a Casa de Cultura José Condé. Além de abrigar o Teatro Joel Pontes (totalmente climatizado e com lotação para 150 lugares), espaços para exposições temporárias e salas para realização de oficinas de música, dança e teatro, o local conta com um ambiente em homenagem ao jornalista e escritor caruaruense que dá nome ao local. José Condé (1917-1971) é um dos filhos mais ilustres da cidade e o espaço dedicado a ele no prédio possui obras, fotografias e peças do seu acervo pessoal.
Endereço:
Parque 18 de Maio, Centro
Visitação:
de terça-feira a sexta-feira, 9h às 17h. Sábado, 9h às 13h.
Vitalino Pereira dos Santos (1909 - 1963), o Mestre Vitalino, é o mais famoso artesão e ceramista popular do Brasil. Suas peças ilustram personagens e cenas do cotidiano rural nordestino: retirantes, cangaceiros, animais, casamentos, enterros, vaquejadas. As obras do Mestre Vitalino ganharam grande notoriedade a partir da Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana ocorrida no Rio de Janeiro em 1947.
A casa onde o Mestre Vitalino viveu durante seus últimos anos de vida no Alto do Moura tornou-se uma Casa Museu e, hoje, é propriedade da família Vitalino, mas é administrada pela Fundação de Cultura de Caruaru. Em 2020, iniciou-se, no local, um processo de manutenção predial preventiva e corretiva sob a orientação de um arquiteto restaurador com o propósito de deixar o equipamento em condições de receber melhor os turistas.
No local, o visitante pode encontrar réplicas das principais obras do Mestre Vitalino, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que ele fazia suas queimas.
Endereço:
Rua Mestre Vitalino, S/N, Alto do Moura
Visitação:
De terça a sábado, 8h às 17h e domingo, 8h às 13h;
Manoel Galdino de Freitas (1929 - 1996), o mestre Galdino, foi um dos mais importantes ceramistas de Caruaru. Sua trajetória teve início em 1974 quando passou a residir e trabalhar no Alto do Moura. Suas obras não seguiam o estilo padrão dos seus contemporâneos, nem tampouco de Mestre Vitalino, diferenciando-se pela criação de figuras fantásticas, simbioses de humano e animal, explorando com maestria o surrealismo em suas peças.
O Memorial Mestre Galdino expõe peças, fotografias e poesias originais deste artesão que também era um talentoso poeta popular.
Endereço:
Rua São Sebastião, 181, Alto do Moura
Visitação:
De terça a sábado, 8h às 17h e domingo, 8h às 13h.
Manuel Eudócio Rodrigues (1931 - 2016) é considerado o último discípulo do Mestre Vitalino. Inicialmente, ele produzia esculturas em barro natural, mas, influenciado pelo mercado, passou a pintar as peças com tintas fortes e coloridas, criando, assim, um estilo próprio. Manuel Eudócio sempre gostou de retratar em suas criações a cultura popular nordestina, como cangaceiros, família de retirantes, casal de noivos matutos e os personagens do reisado. Em 2002, mestre Manuel Eudócio foi premiado com o título de “Patrimônio Vivo” pelo Governo de Pernambuco e, em 2005, foi homenageado com uma exposição individual na Sala do Artista Popular do Museu do Folclore do Rio de Janeiro.
O antigo ateliê do mestre no Alto do Moura foi transformado em memorial após sua morte. Dos seus nove filhos, três deles, José Silvano, Luiz Carlos e Ademilson Rodrigues, são os responsáveis por manterem vivo o legado do patriarca.
Endereço:
Rua Mestre Vitalino, S/N, Alto do Moura
Visitação:
consultar horários: (81) 99246-0541 / (81) 99903-9828